quarta-feira, 20 de julho de 2016

DESPEDIDA



Por que ir agora?
Não sabemos da memória
De nossas cadelas?
Quem sabe
O tempo de uma
Saideira -
As singularidades
Desmontadas
Do teu desenrolar
Nós?
Uma estação
Faminta
Nos leva de espera
No meu trem que vem,
No teu trem que vai
E,
No fogo da hora -
Efêmera trama
Sensata -
Tiro o chapéu
Pra Nietzsche
Dando-te
Adeus
(Até logo).

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