SETEMBRO SEM CHOVER
Dói no céu
A dor de vidas
Mal dormidas.
Possivelmente,
De tão sós
As almas,
De repente
Desataram nós
Nas forcas
Pendentes nas figueiras,
Ensaiando bruxas,
Saciando fogueiras.
Placidamente,
Dói no céu,
Descarnados em galhos,
Dedos, rasgando véu.
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