Esquecemos o norte
À sorte do vento,
Consortes que somos
Do pó do destino,
Da areia lavada,
De sereias banguelas
Que já não cantam nada.
Com tanta morte na beira da estrada,
Corte profundo,
Em pedra magra
Rasga o mundo
Em pouca chaga -
É melhor a morte velha,
Velha conhecida
Que já não cobra passo,
Só vida.
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