sexta-feira, 7 de julho de 2017
VITROLA
Guarânias,
Rancheiras,
Huapangos
E chamamés.
O peito rompe pra trás,
Um coração esquecido
No meio de cachaças e bolores.
Um pouco vem à tona
Nos bem-quereres
De menino:
Poeiras em livros velhos;
Velhas caligrafias;
Beijos esguios -
Carinhos criança,
Rancor sincero,
Hoje avô -
Filosofia de teia de aranha
Ou compasso de um bolero.
Pode um peito reclamar
De uma outra triste dor?
Uma agulha
Fincando de chiado:
Lembrança resguardada,
Em disco riscado
Recaída.
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