sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

BOAVINDA













Hoje a vontade de beijar teu verbo,
Feixes destilando vaidades
Em borrascas de estio
Altas,
Nos verdes plasmas que
Mesmo cercados
Aspiram ao vento
E a todo azul
Possível de setembro:
Isto
De não ver nada
E rasgar estratégias
E pensar de passagem
Com o vento e
Em seguida,
Jogar fora.
Beijar a morte
E, assim,
Trair o fim
Ao primeiro dia
De outra primavera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário