sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

PSEUDO-POÉTICA III












Crio poesia
Na bacia das almas -
Crio vadio
A mentira calma
De covarde latente -
E os cães abanam
O rabo
Enquanto a caravana
Passa.

Mentira de absinto -
Calo-me ao sentir
Que nada sinto
Sabendo razão
No que a mim
Minto?

Nenhum comentário:

Postar um comentário