Poderia falar de facas,
De vontade de chorar,
De um amor escondido,
Esperando sua vez,
Mas, hoje, a caneta está moribunda,
Num torpor febril de maleita:
Febre fria e muita vontade de descanso.
Desejo muito, moça,
Que enfies o que sobrou
De um grande amor
Na latrina,
Já que teu olho, agora,
Brilha enamoro
De vitrina.
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