sexta-feira, 16 de junho de 2017

O VELHO NO PASSEIO PÚBLICO



Uma reviravolta estonteante
Na alma de estrada,
Desengavetada, em cada brota
Da estação baile de máscaras.

Os rastros, agora,
São arquitetados com alma
De um poético
Compêndio matemático.

Ainda surto flores
No meio da rua
Relevando em conta
Um suposto borboletear
Das calças jeans, ocupadas
Em todos os seus espaços.

Faço o que posso -
Ah, se faço! -
Ainda que tramas de ouro,
No céu de coração
Espete aço.
- Ando de alma no coldre

E, ao mal tempo, saco.

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