sábado, 3 de setembro de 2016

PARADOXALMENTE BLUES


Façam o que quiser
De mim.
Já sou porta,
Aberta,
Chaga de não ter fim.

Minha dor?!

A quem importa
Choramingos de amor
Quando roncos de barriga
Trovejam ao redor
Da frase morta?

Morro da fome
Em matar a fome
Nas almas analfabetas
De sangue e sabor. 

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