sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CORUJA



Os olhos contam tudo
E não escolhem hora.
Provavelmente agora
Esqueçam quanto foram nudos.

A menina desenha,
No espaço, um balé
Esquecendo, lá na frente,
Um olhar de marcha-a-ré:

Insensatez profunda
Fundamente prometida
Em trazer, pra toda a vida,
Um olhar que fosse bunda.

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