O ronco surdo do metrô
Irrompe a madrugada à luz do dia.
Pouco a pouco
A noite deixa as ruelas
Aos cuidados dos outros tempos -
Monóxida respiração,
Carbonização moderna
E a todo instante
Os digitais augustos,
Nas praças,
Esquecem instantes -
Cinco e cinquenta e
Um e...
Dois e...
Três...
- Distraidamente,
Um galo canta
Contorcendo os tempos
Que mudaram.
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