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Não tenho nem fim nem meio
E hoje pago pra ver.
A lua é irmã
E os amanhãs
Têm lei a favor.
Eu que sou rei
Costuro tripas
Em meio a brumas
De sábados
E cachaças vãs,
Sabendo rumos
Dos prumos
Desatentos dos avós,
Esperando árvores
Noturnas,
Tortas,
Das conversas pagãs.
O amanhã tem suas leis
E a vida se mostra
No contra e no a favor,
Vida e torpor
De carvalhos distantes,
De velhas romarias
Em estradas esquecidas
E assombradas.
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