sexta-feira, 6 de outubro de 2017

FALSO SONETO EM TOM DE PRÓSPERO ANO NOVO



Enterrei uma flor daninha
Lá no fundo do quintal:
Não quero paixão mesquinha
Entre eu e o temporal.

Venham ver o que ficou
Em um copo tão amargo.
Em cacos, a formiga embriagou
Restos de vinho Campo Largo.

Reality is the best fantasy of all
Escrito na camisa azul:
Não cheiro mais As Flores Do Mal.

Andorinhas vêm do sul?
Comendo etcétera e tal
A caneta entorna blues.

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